sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

VODUM KPOSUN,KPÓ OU POSSUN

VODUM KPOSUN,KPÓ OU POSSUN
Vodun Kposun pertence à familia de Heviosô e são chamados de Ji-Vodun (divindades que habitam o céu), mas também está fortemente relacionado com os Ayi-Vodun (divindades que habitam a terra),que tem como Vodun principal os Voduns da familia de Sakpatá-Azansun,Vodun do panteão da Terra. Este Vodun (kposun) traz a integridade da força encantada da origem do espirito do leopardo, motivo

êste que o o levou a fazer parte dos filhos de Heviosô e tambem ter fortes ligações com os Sakpatas-Azansun,voduns este qualificados como filhos de Mawu/Lisa.Portanto kposun está ligado à Terra e tambem ao céu,que segundo algumas lendas é este Vodun que abre a passagem dos mortos junto com Avimadjé (vodun do culto de Azansun)para que Ku (a morte) possa receber os espiritos dos mortos no firmamento. Os principais cuidados na iniciação do Vodun Kposun é ter conhecimento,do equilibrio entre essas duas forças de Heviosô e Sakpata, para que o adpeto que esteja sendo iniciado não venha a sofrer interferência de Ku (a morte) Vodun este que Kposun tem fortes ligações.Sendo assim o iniciando terá segurança de vida. Vejamos tambem que Vodun Kposun teve sua origem nos principios quando surgiram os filhos de Mawu/Lisa,quando surgiu os Sakpata e Hevioso portanto foi bem antes da origem de Agassu que já vimos nas histórias da dinastia dos homens leopardos que foi entre os anos de 1550 e 1575 onde nasceram os tres filhos do leopardo no Clã Real.
Agassu é da linhagem da Dinastia dos homens leopardos e está incluso no culto dos HENU-VODUN,que é um dos cultos praticados em homenagem aos Voduns Reais,(ou seja os espiritos dos Reis que fundaram estas Dinastias),no qual podemos constatar pelas datas fornecidas acima,dando a entender que não são filhos de Mawu/Lisa,porem são considerados Voduns no qual o povo Fon lhe presta muita honra e respeito a todos os antepassados dos Clãs Reais.
A tradução de Kposun tambem é Homem Leopardo.O culto de Kposun é somente realizado no Brasil pela nação Jeje Mahi, é um Vodun de caracteristicas próprias e sendo impossibilitado de ser cultuado pelas demais tradições afro-descendentes.No Brasil Kposun tem alguns Vodunsi inciados dentre eles a finada Doné Aide de Kposun que foi inciada pelo saudoso Doté Antonio Pinto da Silva,conhecido por muitos pelo nome carinhoso de Tata Fomutinho,do Kwe Ceja Hounde de Cachoeira, BA.

VODUN LEGBA

VODUN LEGBA
Legbá-Vodun é filho da sétima gestação de Mawu-Lisa,portanto é o caçula da hierarquia dos Voduns. Acada Vodun filho seu,Mawu ensinou uma linguagem diferente, que deveria ser usada em seus próprios dominios de Djò ficou encarregado de ensinar a linguagem aos homens, mas todos se esqueceram como falar a linguagem de Mawu com exceção de Legbá, que nunca se separou de seus genitores.Assim todos os Voduns e toda a humanidade teria de recorrer a Legbá para se comunicar

com Mawu.Legbá-Vodun passou assim a estar em toda a parte, para levar e trazer mensagens dos seres criados por seus criador. Legbá, por ser muito arteiro e aprontar muitas brincadeiras perigosas e sem limites e também por ser o preferido de Mawu, foi mantido perto dos pais. Recebeu a incumbência de ser o mensageiro entre os irmãos Voduns e Mawu-Lisa. Recebeu o dom de saber todos os idiomas e dialetos para que pudesse e escutar tudo no céu e na terra e contasse para seus pais. Uma missão dificel que não poderia falhar, formando-se assim o controle Orun-Aiye.Embora o povo Fon cite somente o nome de Mawu como o Deus criador, eles têm conhecimento da existência de Lisa e o consideram o lado justiceiro de Mawu. No Benin os fetiches de Legbá-Vodun geralmente são representados por um montículo de terra com uma peça fálica, que representa a audácia de Legbá, como a coragem e a procriação. Existem duas definições para Tô-Vodun.Tanto podem ser um vodun cultuado por todos os habitantes de uma localidade, como sendo emblemático daquela localidade, independente dos laços familiares e tribais entre os habitantes;como também podem ser voduns cultuados por praticamente e todos os adeptos da religião Fon.Neste caso, Legbá,Fá, Gu, e talvez Agué, são Tô-Voduns. Algumas vezes essa atribuição pode ser estendida a voduns populares como Sakpatá, Dan, Lisa e Hevioso.
Não se deve confundir Tô-Vodun com Tó-Vodun, ou voduns das águas, como Agbê,Sinmenu-Sogbô, Naete, Avlekete, os Tohossu, etc.Embora sendo pertencente aos Tô-Vodun ele é um Vodun integrante aos Ayi-Vodun,os voduns do panteão da terra, por ter ele o controle desta, como também aos Ji-Vodun do panteão do céu por Legbá ter livre acesso ao Orun(céu).Vejamos então que Legbá esta sempre presente em todos os panteões de Voduns, por ser este o eixo da dinâmica e propulsor do ASE, fazendo com que este seja levado e distribuido a quem de direito tiver e fazer a cobrança dos que mal agirem.
Legbá-Vodun é nome fon do Orisá Esu da cultura Yorubá.Entre os fons e os Ewê, Legba possui um aspecto eminentemente fálico, e seus iniciados,os Legbasy,transportam os sacra de Legba (assentamentos), composto de uma complexa quantidade de asés, onde predominan cabaças e pequenas esculturas fálicas, para onde quer que forem e vestem uma saieta de ráfia tingida de roxo. Carregam ainda um falo de madeira esculpido chamado OGO, que nas festas públicas gostam de fazer exibição deste. Legbá pode ser encontrado em todos os templos, pois é ele quem abre o caminho para os demais Voduns poderem atuar. O Legba guardião dos templos, das aldeias e casas particulares,montado na forma de um monticulo de barro de onde sai um enorme falo ereto, é eminentemente uma entidade coletiva o AGBO-LEGBÁ, mas se conhece ainda um Legbá feminino ASSI-LEGBÁ ou LEGBAYONU que é montado e cultuado para proteger as mulheres e as crianças da comunidade, ainda que a mulher de Legbá, segundo os Fons seja AWOVI, cujo nome significa FILHA DO ENGANO e representa os acidentes, que é representada por uma estatueta de barro de aspecto feminino, sem cabeçae com os olhos no lugar dos seios e a boca na altura da vagina,normalmente maior do que a representação de Legba.
MINONA é a representação divinizada dos poderes mágicos atribuido às mulheres, e AYIZAN também são consideradas ora esposa, ora mãe de Legbá.Para os fons ,Legbá foi encarregado neste mundo a contar as pessoas vivas e mortas, e assim noticiar ao todo poderoso sobre a quantidade de seres vivos e aqueles que deixaram a fce da terra visivel.Os fons acreditam que Legbá é um Vodun intransigente e independente das bontades dos próprios desejos do povo Fon. Haja, o grande temor que eese povo possui dos sacerdotes de Legbá.Originário da região do antigo Dahomey, Legba foi muito cultuado, para amendrontar os inimigos do povo Fon no caso os invasores brancos, ou usá-lo para atacar seus inimigos étnicos.Po isso com a chegada dos padres católicos e prostestantes nas épocas da colonização de África...
no que se refere ao culto de Legbá, que também é possuidor de culto a parte de outros Voduns, o mesmo foi caracterizado como um bárbaro sanguinário na visão leiga e completamente distorcida dos sacerdotes cristãos, os quais chamavam este Vodun de diabo. Para o povo Fon Legbá é muito poderoso e astuto sendo que, aquele que estiver em seu caminho é melhor sair de sua frente.Do culto de Legbá-Vodun originou-se o culto a ESU, entre os Yorubás, nas épocas das guerras e criações dos reinados vigentes naquelas regiões. Legbá-Vodun sempre é cultuado primeiro, do que qualquer Vodun, esta regra jamais é esquecida pelo povo Fon, pois é ele que se encarrega de deixar passar qualquer tipo de oferenda seja a que Vodun for.Mesmo nos casos de ebós e outros tipos de interversão espiritual praticada seja por qualquer sacerdote e de qualquer culto espiritual.Está encarregado em vigiar o bom andamento e atitudes do ser humano, seja benéficas ou maléficas. e se incumbirá das devidas cobranças.
Também devemos citar que Legbá-Vodun , é o unico Vodun masculino que tem acesso ao mundo espiritual da KENESSI (senhoras poderosas a grande Mãe Ancestre- YAMI OSORONGA)
Obs.: Imagens de Legba no Benin
No Benin os fetiches de Legbá-Vodun geralmente são representados por um montículo de terra com uma peça fálica, que representa a audácia de Legbá, como a coragem e a procriação. Os antigos viajantes e pesquisadores muito falaram dessa divindade que a todos impressionava por seu apspecto erótico. PRUNEAU DE POMMEGORGE; foi o primeiro que, tanto quando podemos saber, descreveu um Legbá.Eis como apresenta o Legbá de Ouidah, onde permaneceu de 1743 a 1765; a um quarto de légua dos fortes dos dahomeanos ainda têm um deus Príapo,feito grosseiramente de terra, com seu principal atributo, que é enorme e exgerado em relação à proporção ao restante do corpo. As mulheres sobretudo, vão oferecer-lhe sacrificios, de acordo com sua devoção e com o pedido que lhe farão.Essa má estatua encontra-se debaixo do forro de uma choupana que a abriga da chuva.

VODUN DAN/Gbèsén - Bessen

VODUN DAN/Gbèsén - Bessen
Aido Wedo(aidô uêdô) e Dambala são para o povo Jeje os maiores deuses. Aido Wedo é o arco-íris e Dambala a sua imagem refletida nas águas oceânicas. O Dangbé é a serpente sagrada que representa o espírito de Vodum Dan. Na África esse Vodum é conhecido como DA.

Dada - Termo pelo qual o Vodum Dan é louvado. A coroa de Dan é chamada de Coroa de Dada. Dan tanto pode ser um Vodum masculino quanto pode ser um Vodum feminino, porém para tratá-lo, fazê-lo ou assentá-lo temos que cuidar sempre do casal. Como dizem os antigos "cobra não anda sozinha, seu parceiro esta sempre por perto". Dambala também é conhecida como Daidah (daídar) – A "Cobra–Mãe". Essa Vodum não pode ser feita em mais de duas pessoas num mesmo país. Os velhos vodunos contam que ela é originária da Palestina. Em uma outra versão, encontramos Daidah como Lilith, a primeira mulher de Adão.
No Brasil encontramos cerca de 48 Voduns Dans, na África encontramos muito mais que isso. Essa família é muito grande. Dan é um Vodum muito exigente em seus preceitos, muito orgulhoso e teimoso. Quando tratado corretamente, dá tudo aos seus filhos e a casa de santo, mas se tratado de maneira errada ou se for esquecido castiga severamente. Vodum Dan é muito fiel a casa e a mãe/pai de santo que o fez. Os símbolos de Dan, são: o arco-íris, a serpente pithon, o traken ou draka, patokwe, o dahun , a ..takara. e o ason (assôm). Seu principal atinsa (atinsá) dentro de uma casa de Santo é denominado Dan-gbi , que é onde o arco-íris se encontra com a terra ("panela lendária do tesouro!"). Dan usa muitos brajás feitos de búzios. As aighy (aigri), são importantissimas em seus assetamentos e atinsas.
Para nós, Vodum Aido Wedo é o verdadeiro deus da vidência, é ele junto com Vodum Fa, quem dá aos bakonos o poder do oráculo, assim como deu a Yewa e a Legba. Aido Wedo e Dambala são quem sustentam o mundo e quando eles se agitam provocam catástrofes como os terremotos. Eles fazem parte da criação do mundo, pois vieram ajudar Nana Buluku nessa tarefa. Nos arcos-íris da lua e do sol também encontramos Voduns Dan. Ao se iniciar um filho de Dan, preceitos são feitos para que esse Vodum venha sempre em forma humana e nunca em forma de serpente, pois entendemos que na forma humana ele é menos perigoso e entende melhor os homens, podendo assim atender suas necessidades e suprí-las. Na forma de serpente torna-se muito perigoso. De modo geral os filhos de Dan são muito chegado a doenças, principalmente de olhos. São pessoas vaidosas, ambiciosas, "perigosas", espertas e inteligentes. São muito dedicados ao santo e dificilmente saem da casa onde foram feitos. Vestem branco em sua grande maioria. Alguns usam cores verde bem clarinho, prateado, ou tecido liso com o arco-íris estampado. Seus fios de conta variam de acordo com cada Vodum, não existe um modelo padrão.

Dan - É o vodun da riqueza, bastante popular na Religião Fon. É representado por uma serpente que se rasteja e se esconde na terra, mas que ascende ao céu na forma de arco-íris, sendo chamado pelo título completo de Dan Ayidohwedo. Ele é um Ayi-vodun, ainda que possa ser associado aos Ji-vodun, pois diz-se que ele transporta Heviossô até as nuvens para semear as chuvas benfazejas. O culto de Dan é originário do província Mahi, no planalto ao noroeste de Abomei e, de fato, pode ser considerado o Tô-vodun, divindade nacional dos Mahi. No resto do país Fon, os noviços de Dan são chamados por isso de mahinu, e falam o dialeto mahi dentro do convento. No final da iniciação eles são chamados de lali, que têm somente metade da cabeça totalmente raspada ao término do processo de iniciação.
O vodun Dan corresponde a uma família completa, onde existem 41 aspectos masculinos e femininos da divindade. Talvez por ser ligado à fertilidade e à riqueza, Dan possui muitos adeptos e iniciados que buscam suas benesses. Não pode ser confundido com Dangbê (Dangbê - É a píton sagrada, cultuada sobretudo em Uidá, no Benin, onde seu convento principal fica em frente a catedral católica romana). Conservam-se no Candomblé Jêje a lembrança da ligação com Mahi e alguns nomes como os de Gbèsén (Bessém "A que faz frutificar a vida" - aspecto feminino) e Jikún ("Semeador da chuva" - aspecto masculino).
Sua louvação principal é: A Hho bo boy = "Salve o rei cobra" ( Hho = rei, bo boy = Dans, serpentes, cobras).


Abaixo citarei alguns Voduns Dans.

Aido Wedo - (encontramos várias formas de escrever o nome dele) - Deus do Arco-íris
Dambala - esposa de Aido-Wedo, seu reflexo nas águas.
Dan-Ko - muito ligada e, por vezes confundida, como Oxalá. Conhecida no Brasil como Dan Inkó.
Ojiku - masculino, mora junto com Yewa na parte branca do arco-íris e reina no arco-íris da lua, também junto com Yewa.
Frekwen - feminina, guardiã do arco-íris em volta do sol. Também conhecida como Frekenda.
Bosalabe - toqüeno, feminina, irmã gêmea de Bosuko, irmã de Yewa. Muito alegre e faceira, mora nas águas doce. Muito confundida com Oxum. também conhecida como Vodum Bosa (bôssá).
Ijykun - feminina, mora nas enseadas. Muito confundida com Yewa.
Bosuko - masculino, toqueno, gêmeo com Bosa
Akotokwen - masculino, considerado o pai de muitos Dans.
Afronotoy - masculino, mora no rio.

OS VALORES DO VODUN NO BENIN

OS VALORES DO VODUN NO BENIN
Uma característica existencial do homem desde o despertar de sua consciência é a religiosidade que brota a partir do limite que cede a ascensão necessária ao transcendente,não sendo limitado a um culto ou a um veículo estabelecido todos os homens são religiosos de alguma forma,mesmo que uns sejam mais do que outros.A religião de cada homem deve muito ás culturas das quais eles são essências.

No caso do Benin,é evidente que encontraremos algumas divergências no fenômeno Vodum. A maior parte do povo beninense têm as raízes culturais muito semelhantes e praticamente a mesma origem histórica,por essas razões nessa região dos fons a religiosidade é manifestada totalmente em Vodum,mesmo para aqueles que se converteram a outras religiões.
Vodum é adorado e venerado como divindade. Isso também define o todo social o psicológico,e está em torno da estrutura sobrenatural deste tipo popular de religiosidade.Na verdade o Vodum está no todo. Antes da chegada de outras religiões no Benin, principalmente o cristianismo,todas as famílias faziam parte do culto Vodum.Quando esses missionários chegaram,tentaram converter a população alegando que Vodum era demônio. Encontram muita resistência por parte dos fons que tinham e têm raízes profundas no culto de seus ancestrais. Vejamos agora uma breve explanação sobre no que consiste o Vodum e seus objetivos.
Mawu,o Deus Supremo A cultura do sul do Benin,representada pelos Fons,Gun,Mina e Ewe é considerada por uma mesma concepção de divindades. A convicção na existência de um Deus superior é geral,este Deus,conhecido como um Ser Supremo Transcendente,é chamado de Mawu,Ele criou tudo. Este Deus já existia entre esse povo muito antes da chegada das grandes religiões monoteístas (Cristianismo, Islamismo) Para os Fon,este Deus Mawu também éconhecido como: Dada Segbô,Sêmêdô ou Gbedoto dependendo a que obra de Mawu a pessoa esta se referindo. Dada Segbo - enfatizando a criação do mundo. Sêmêdô - enfatizando o princípio da existência. Gbedoto - enfatizando o princípio da vida. Mas,se não há nenhuma dúvida acerca do Deus Supremo Mawu na mentalidade desses povos, então de onde vem esta prática de Vodum?Responder esta pergunta significa mostrar a relação existente entre Mawu e Vodum.
Mawu e Vodum Mawu é considerado o grande Deus supremo pelos fons e sendo assim não deve ser incomodado a toda hora com os problemas pessoais. Os fons acreditam que o ser humano não pode alcançá-lo se não for através dos Voduns. Para o povo do Benin Mawu delegou sua força/ energia aos Voduns para que esses tomassem conta dos homens e os ajudassem. Vodum é identificado como uma criatura de Mawu de acordo com a expressão “Mawu wê do Vodu lê”(os representantes de Mawu estão entre os homens para atender suas necessidades) Vodum representa tudo que é sagrado e toda asenergias que vêem do mundo invisível para influências o mundo dos vivos. Os Voduns recebem cultos devido à sua proximidade com os homens.
Qualidades divinas são atribuídas a eles, caracterizados por serem espíritos que estão acima de todas as leis naturais. Não existe um culto específico para Mawu,a não ser orações e referências espontâneas como: “Mawu na blô”(Deus ajudará, Deus te ajude),“Kpê Mawu ton” (Deus pode tudo) que são utilizadas em diversas ocasiões. Vejamos os setes primeiros Voduns que Mawu enviou a terra: Sakpata - É o filho mais velho de Mawu,a quem a terra foi confiada,AyiVodum (Vodum da terra). Sua energia é temida, seus atributos são a varíola e as manchas brancas e vermelhas na pele.Sakpata tem muitos filhos,incluindo AdaTangni Vodum da lepra) e Sinji Aglosumato( Vodum das chagas incuráveis).

Xevioso(ou Hevioso/Xebioso) - Este é o JiVodum(Vodum do céu)que se manifesta como trovão e relâmpago. É o segundo filho de Mawu,considerado o Vodum da justiça,que castiga ladrões,mentirosos e criminosos. Xevioso tem vários filhos,incluindo Aklobé e Aveheketi.Seus atributos são:o raio,o machado duplo o carneiro a cor vermelha e o fogo.
Agbe - Este é ToVodum (Vodum das águas) É representado por uma serpente símbolo de tudo que dá vida.Entre seus filhos está Dan Toxosu,que representa e protege os deficientes físicos e mentais. Gu - É o Vodum do ferro e da guerra,que dá ao homem a sua tecnologia.Ele não aceita a cumplicidade com o mal.Por conseguinte é capaz de destruir todos os culpados por atos infames e criminosos.Esta personalidade de Gu é expressa pelos Fons como “da Gu do”(Gu castiga,Gu mata).
Age - Quinto filho de Mawu.É o Vodum da agricultura e das florestas.Reina sobre osanimais e pássaros. Djo - É o Vodum responsável pelo ar. Legba - O filho mais novo de Mawu,o sétimo. Não ganhou nenhuma atribuição na terra,como os irmãos,por ser extremamente ciumento e cometer atos que prejudicavam os irmãos e os homens. Recebeu de Mawu a guarda do portal entre os dois mundos;o dos homens e o de Mawu, ele passou a ser o mensageiro entre os irmãos,os homens e Mawu.Ele é tudo aquilo que está além do bem e do mal. Ao lado dos filhos de Mawu se encontram Voduns protetores de clãs.Estes são os Toxwyo(antepassados divinizados) Cabe a estes manterem o vínculo entre o mundo invisível e a vida diária dos que vivem no mundo visível.
De acordo com o que foi apresentado acima, podemos classificar os Voduns como: Interétnico - Voduns associados à natureza: JiVodum,AyiVodum e ToVodum. Interétnico - Voduns associados às histórias místicas:Leba e Gu. Étnico-AkoVodum - Os Voduns ancestrais divinizados: Toxwyo,Agasu e outros. GoroVodum - São Voduns mais modernos cultuados principalmente em Ghana. Eles protegem contra feitiçarias:Kokun,o Vodum das forças misteriosas e violentas é um deles. Após estas investigações, parece ser importante uma pergunta:então o que é Vodum exatamente? Pode ser dito que Vodum constitui uma classe especial de criaturas de Mawu, vivendo entre os homens. Ele está acima da humanidade,mas não é “Deus”. As expressões Fon definem: “Vodum gongon, Vodum d’ablu” (Vodum é mistério, Vodum é segredo)É por isso que Mgr. Robert Sastre disse: “devemos nos referir ao contexto social e cultural que invoca Vodum a fim de aprender o que realmente é Vodum”.
Dentro do que foi dito acima, surgem algumas questões: Quais as práticas ou implicações que ilustram suas manifestações? Vodum pode ser assimilado como fetichismo ou até mesmo naturalismo? Que relação estabelece entre o indivíduo iniciado em seu culto e o seu todo cósmico, social e ambiente espiritual? Estes podem ser naturalismo, fetichismo, expressões e manifestações animistas,mas a visão básica é o argumento do naturalismo e fetichismo Vodum ligado a alguns epifenômenos em sua prática.
Vodum está relacionado a diversos elementos do universo e a objetos materiais nos cultos de devoção,onde são retratados e sacrifícios lhes são oferecidos (montículos de terra,barras de metais,árvores,pedras etc) Isso nos impele a outras perguntas:Vodum é uma pessoa?Ele está no mesmo patamar que o homem?Ou está acima ou abaixo dele? A resposta a estas questões podia ser aquela em que Vodum é a estrutura ética e religiosa que estabelece uma sociedade,mas esta seria uma visão limitada de Vodum. Certas pessoas erroneamente igualam Vodum a Fetiche. Realmente, alguns vêem o culto do Vodum como uma idolatria primitiva de objetos materiais ou como um culto de matéria,sem se importarem com sua rica funcionalidade que ilustraremos abaixo. Alem disso, convém notar que estas visões erradas devem- se às abordagem etnológicas do fenômeno de Vodum que se abstém à sua função apenas física, cósmica e social na mediação religiosa.

É verdade que“Me we no ylo do Vodu b’e non nyin Vodu”(não é porque o homem o chama Vodum que é Vodum)mas por ver nele forças geradas pela interação complexa de sentido, intenções,gestos e palavras ditas. Está além de uma questão de suporte antropológico o qual coloca Vodum num sistema simbólico onde deve ser a sua performance a mediação necessária do físico e,em sendo assim,da matéria em geral.Deste modo seria mais correto traduzir“Me we no ylo do Vodu b’e non nyin Vodu” como: Uma atitude pessoal de identificação e aceitação do sagrado com o símbolo.
Vodum evoca o mistério e tudo que se refere ao divino.Desta maneira,a suspeita é retirada pelo menos no que diz respeito à essência ainda que permaneça nas manifestações um tanto que desviadas do fenômeno Vodum.E a globalização dasrelações de que Vodum é um símbolo é ainda uma outra prova disto. A palavra“Gbe”que significa“a vida” significa igualmente “O Universo” E é este segundo significado que focalizamos aqui.O universo criado no seu desenvolvimento cósmico não é estranho ao desenvolvimento de Vodum. Nas expressões concretas do universo há um Vodum da terra Sakpata)um Vodum do céu (Xevioso)um Vodum da águas(Agbe)e Voduns que representam os antepassados (Toxwyo como vimos.
Na verdade, todos os elementos do universo são implicados no fenômeno Vodum. Não é o que a mentalidade da imaginação do sul do Benin concebe de uma cosmogênese de Vodum: Vodum não é o gerador nem o criador do universo,mas seu elo com tudo da natureza,é uma mediação e a proteção do homem. Com efeito,a sua relação com“Gbe”encontra apenas o seu significado pela sua relação com o“Gbeto”(o homem). Vodum e o Homem A religiosidade se manifesta num homem através do fenômeno Vodum,a motivação para que ele faça e use símbolos que representem seu Vodum.Além disso os homens dizem que Vodum é um mistério,é o inefável quando se concentram nos elementos naturais,é o extraordinário, o herói e o poderoso em questões de existência humana.
Enquanto o homem não conhece o nome de seu Vodum,ele o chama de“nu me sen”o venerável o adorado)Isso durante o princípio de sua iniciação no culto. Depois de identificado o Vodum,o homem passa a ser dominado por ele.Doravante nenhum aspecto da vida do homem acontece sem que seu Vodum saiba e participe. O Fá,mensageiro do Vodum,intervém enquanto a criança está no útero materno. Identifica o destino e se necessário,o altera. Semelhante a todos os nascimentos e através das situações existentes, Fá participa das iniciações dos Voduns. Curiosamente e paradoxalmente Vodum não acompanha seu iniciado na morte física. No enterro de um vodunsi são feitos rituais para remover o Vodum do morto.Aqui encontramos dois significados importantes:
1)O Vodum toma conta dos vivos e não dos mortos.
2)Vodum é um intermediário entre seu iniciado e Mawu e,quando ocorre a morte física,Vodum volta para Mawu. Como princípio de mediação,Vodum tem um papel importante na organização da sociedade humana.
Agbasa-Yiyi (sala da vida) O agbasa-yiyi é de suma importância na vida do povo Fon.É o primeiro de uma série de três rituais de iniciação ao culto Fá. Meninos e meninas podem ser iniciados até a segunda etapa do culto, porém somente os homens poderão chegar à terceira etapa. A cerimônia do agbasa-yiyi não tem rigorosamente data fixada porém não poderá ser feita após os três meses do nascimento. A proposta do Agbasa-Yiyi é apresentar a criança na “sala da vida”(agbasa)e aos ancestrais.É um rito da integração de uma ou de várias crianças da mesma geração dentro da comunidade familiar,incluindo os antepassados e os espíritos protetores da família. A consulta do Bokono revela o Joto da criança, em outras palavras,o Vodum ou o Mexo (antepassado;às vezes divinizado)

DANGBE

DANGBE'
O Dangbé é a serpente sagrada que representa o espírito de Vodum Dan. Na África esse Vodum é conhecido como DA. Dada - Termo pelo qual o Vodum Dan é louvado. A coroa de Dan é chamada de Coroa de Dada. Dangbê - É a píton sagrada, cultuada sobretudo em Uidá, no Benin, onde seu convento principal fica em frente a catedral católica romana.

Não pode se confundir com Dan. Enquanto Dan é associado às serpentes em geral, Dangbê é representado pela inofensiva píton real. A píton é, aliás, considerada como morada do próprio vodun. Enquanto Dan possui aspectos masculinos e femininos em separado, Dangbê é simultaneamente macho e fêmea. Mas da mesma forma que Dan, também Dangbê é associado ao arco-íris. Dizem que o culto de Dangbê é originário da província Hwedá, no litoral ao sul de Uidá, e que ele saiu diretamente do próprio mar, sendo considerado filho de Hu, o oceano imutável e misterioso que a tudo circunda. Dangbê rege a imortalidade, a duração das coisas, a preservação da vida, e seus iniciados, os dangbesì falam em dialeto hwedá durante o período de reclusão no hunkpame. Uma tradição conta que foi Dangbê quem "abriu os olhos dos homens", mas se desconfia que essa afirmação pode ter nascido com a introdução da tradição bíblica, que trata do papel da serpente no Jardim do Éden. O centro de seu culto era Savi, onde era cultuado como o tóhwyó (ancestral mítico divinizado) da família real hwedá reinante, sendo também, portanto, um henu-vodun. Quando o Reino do Daomé conquistou o reino hwedá em 1727, o culto de Dangbê foi transferido de Savi para Uidá. Os fon classificam quatro sub-espécies de píton, cada uma cultuada em um hunkpame diferente de Uidá. * Na Diáspora, tanto no Vodu do Haiti, como no Candomblé Jêje, Dan e Dangbê parecem haver se fundido em uma única entidade.
CURIOSIDADES

1 - Dan no Benin - Ouidah O culto de Dangbé conheceu seu apogeu em Ouidah, onde está seu templo até os dias de hoje. Os Dadas, seus adeptos, anualmente, faziam sacrifícios de bois, cabritos e frangos para a python. Atualmente, devido à escassez de animais para sacrifício, os adeptos arriscam-se caçando roedores Logo que um não adepto descobre uma Dangbé em sua casa, previne o sacerdote Dangbénon ou a uma pessoa que conheça os costumes deste réptil. Eles pegam a cobra como um fetiche em sua mãos ou ao redor do pescoço e levam-na, silencioso e concentrado, até o templo. Eles acreditam que a picada da python traz imunidade contra qualquer veneno Dan é, freqüentemente, representado por uma serprente (python) ou um arco-íris. A primeira vista, alguns historiadores comentam tratar-se de ofiolatria. Mas a serpente de que se trata aqui é um espírito que habita o espaço e cujo deslocação determina os ciclones. Dan apreende-se do princípio vital do qual depende os seres humanos para manterem-se vivos e a terra em equilíbrio. Para escapar de Dan, basta friccionar o corpo com boldos de cebola ou xingá-lo com palavras bem grosseiras. Ainda sob a forma humana, Dan pode entrar em casas. Os que o acolhem são recompensados com tesouros mas, quem o afasta, é amaldiçoado. Dan é muito guloso, grande apreciador de bananas e óleo de palma. Recebe estas oferendas na frente de um pequeno par de assentamentos que representam Dan macho e Dan fêmea. Dan, em Ouidah - Sua morada é o firmamento, onde se encontra sob a forma de arco-íris (Aido Wedo). Não se mostra nunca sem sua fêmea. Conta-se que há dois arco-íris, mesmo que só consigamos ver um, e que antes de sua ascensão, teria vivido 41 anos no nosso mundo. A configuração dos países, o lugar das cidades, os acidentes geográficos (montes, vales), são os vestígios de sua estada prévia em nosso mundo e o arco-íris, vestígios de sua estada remota. Os homens (sobretudo os caçadores) que Dan quer enriquecer, conduzem-no por uma força invisível ao local onde é chamado o rabo do arco-íris e são induzidos a tocarem na terra. Os homens têm como efeito desta força invisível, um desejo de fazerem uma profunda escavação no que acham ouro, pérolas, toda sorte de tesouros. Dan protege nomeadamente o Danson, o Dansi e o Dannou. A pessoa consagrada ao Dangbé é um Dangbési.
2 - A Floresta Sagrada
A floresta foi consagrada pelo rei Kpassé, Ouidah, onde fizeram um círculo mágico, silencioso, transparente ao ar. Os grandes deuses fixam seus duros olhos. Heviosso, Dan, Sakpata. E também os Voduns reais como Dâguessou, protetor do rei Ghézo, com seus poderes contidos em pequenas cabaças, fetiches em forma de bracelete. À entrada, o grande Legba figura numa expressão profana sob os irokos centenários, Tokougagba conta com os irmãos e todo o panteão dos Voduns. E toda a rota dos escravos é demarcada por esculturas de pedra, limite de uma memória fascinante e triste.

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Origem Jeje Brasil


  • Bahia - Brasil
  • Djedje (jeje) é uma palavra de origem yoruba que significa estrangeiro, forasteiro e estranho; que recebeu uma conotação pejorativa como “inimigo”, por parte dos povos conquistados pelos reis de Dahomey e seu exército.

    Quando os conquistadores eram avistados pelos nativos de uma aldeia, muitos gritavam dando o alarme “Pou okan, djedje hum wa!” (olhem, os jejes estão chegando!). Quando os primeiros daomeanos chegaram ao Brasil como escravos, aqueles que já estavam aqui reconheceram o inimigo e gritaram “Pou okan, djedje hum wa!”; e assim ficou conhecido o culto dos Voduns no Brasil “nação Jeje”. Dentre os daomeanos escravizados, uma mulher chamada Ludovina Pessoa, natural da cidade Mahi (marri), foi escolhida pelos Voduns para fundar três templos na Bahia. Ela fundou:* um templo para Dan; Kwé Cejá Houndé, mais conhecido como a Roça do Ventura ou Pó Zehen (pó zerrêm) em Cachoeira e São Felix * um templo para Heviossô Zoogodo Bogun Male Hundô Terreiro do Bogum em Salvador * um templo para Ajunsun que não se sabe porque não foi fundado. Esse é o segmento Jeje Mahi do povo Fon. O templo de Ajunsun-Sakpata foi fundado mais tarde pela africana Gaiakú Satu, em Cachoeira e São Felix e recebeu o nome de Axé KPó Egi, mais conhecido por Cacunda de Ayá, que tem como sua representante a iyalorixá Maria de Lourdes Buana (Ya Ominibu Kafae foobá), filha de Mae Tança de Nanã (Jaoci) que era filha de Gayaku Satu.Dna Lourdes, tem roça em Salvador no Bairro Cabrito, e também em Nilópolis, no Rio de Janeiro funcionado com toda a força apesar de seus quase 80 anos, marcando sua tradição no Kwe Foobá, com diversos descendentes do Jeje Savalu.São os Jeje Savalu ou Savaluno. Sakpata era rei da cidade Savalu na África, segundo alguns historiadores, Sakpata foi o único rei que preferiu o exílio a se render aos conquistadores do Daomé. O dialeto dos savalus também é o Fon.Rio de JaneiroNo Rio de Janeiro, foi fundado pela africana Gaiaku Rosena, natural de Allada, o Terreiro do Pó Dabá no bairro da Saúde, que foi herdado por sua filha Adelaide do Espírito Santo, também conhecida como Ontinha de Oiá (Devodê), , mais conhecida como Mejitó, que transferiu a casa de santo para o bairro Coelho da Rocha, e esse axé foi herdado por Glorinha Toqüeno, com terreiro no bairro de Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro, O Kpodabá é a casa matriz , mas deixou ramificações, como o Kwesinfá fundado em Agostinho Porto, Por Natalina de Aziri (Ezintoede) tendo como herdeira Helena de Bessem que transferiu o axé para Parque Paulista, em Duque de Caxias, hoje Filha de Santo de Glorinha Tokuenu.Depois veio Antonio Pinto de Oliveira. Tata Fomutinho que fundou o Kwe Ceja Nassó, no bairro de Santo Cristo, depois mudou-se para Madureira na Estrada do Portela, depois para São João de Meriti onde finalmente se estabeleceu na Rua Paraíba.Dizem os mais velhos, que Mejitó, ajudou muito Tata Fomutinho no começo de sua vida de santo no Rio de Janeiro. Ele deixou uma legião de filhos, netos e bisnetos. Dentre esses, Jorge de Yemanja que fundou o Kwe Ceja Tessi, Pai Zezinho da Boa Viagem que fundou o Terreiro de Nossa Senhora dos Navegantes, Tia Belinha que fundou a Colina de Oxosse e Amaro de Xangô.Andreia T' Gbèsèn tinha sua roça em Campo Grande no Rio de Janeiro. Foi iniciada por Alberto de Osun mare - Secigenan, na época seu avô de santo pai de sua Yatemi Cleia de Oba. Anos mais tarde tornou-se filha de Mae Dalva de Ajunssun conhecida como dofonitinha, filha do Rei do Jeje no Brasil pai Zézinho da Boa Viagem. Mae Dalva tinha sua roça em Magalhaes Bastos. Anos apos fundou o asé Kwe Ceja Dan Gbèsèn, tendo filial na Italia onde iniciou varios italianos.Ressaltamos ainda, a importancia do Jeje Mahin quanto ao vodun Azunssun ou Ajunssun - [Azônce vodum] Sakpatá. [Todos os Voduns, pertencentes ao panteão de Sakpatá, são da família Dambirá. Nesse panteão temos vários Voduns. O mais velho que se tem notícia é Toy Akossu, no transe, ele se mantém deitado na azan (esteira). Dizem os mais velhos, que Toy Akossu é o patrono dos cientistas, ele dá à eles inspirações para a descoberta das fórmulas mágicas que curarão as doenças e as pestes. Ele é a própria "doença e cura", como também um excelente conselheiro.]A casa de Etemim Caca em Nova Iguaçu/RJ é Jeje também Mahin, filho de santo de Mãe Alda de Oyá, também de Cachoeira e São Felix/ Bahia. Pai Caca também tem casa (Kwe) aberta em Florianópolis/SC, bem como costuma atender na Europa seus clientes e filhos de santo, tendo como base o nome do Vodun Azunssun acima de tudo!!! E de Axé.